Gritos. Fumaça. Juras de morte e vingança. Cheiro de enxofre, de sangue, de lágrimas. Medo. Ódio. Dor. Aço. Eles haviam entrado no grande templo da Lâmina Imortal. A contagem de corpos já havia ficado para trás na mente de Faust e Faliel. Apenas Zado continuava a anotar mentalmente a quantidade de vítimas que fizera. Eles estavam finalmente diante das portas do refúgio final do sumo-sacerdote, o grande Leopold Winterblade, líder do culto a Pentar, estrategista-mor de Vectoria.
Os três interrompem seu avanço ante a pesada porta de carvalho trabalhado. Seu objetivo neste templo se encontra à frente, guardado por um homem considerado por muitos como um santo. Um herói de uma insurreição passada. Faliel então quebra o silêncio.
- Deste ponto vocês não poderão passar. Apenas um servo de Pentar pode ultrapassar esta porta.
- Ah, sim, claro querido. E vamos deixar toda a diversão de matar um velho senil e semimorto somente para você. Eu posso acabar com esta porta com apenas um dedo!
- Faça isso seu maníaco, e terei que cavar duas covas. A do sumo-sacerdote, e a sua!
- Nossa... Você fica tão másculo assim... Eu fico até acanhado...
- Zado... Faremos como Faliel deseja. Ele tem este direito.
- E o que exatamente eu ganho com isso, ô grande e viril líder?
- Minha gratidão, e sua vida.
- Como se qualquer um de vocês pudesse me matar... hahahaha... Chega a ser deliciosamente cômico! Deixarei que você se divirta com seu superior Faliel, mas vou cobrar uma compensação... Talvez duas ou três virgens, e talvez um garotinho também... Mas, trataremos disto em um outro momento. Posso pelo menos incendiar esse forte?
- Faça como quiser pervertido, desde que não me atrapalhe.
- Aí que decidido! Estou todo arrepiado!
- Zado! Vamos.
- Até mais velhote.
- Tome cuidado senhor.
- Vão... Eu sei me cuidar.
Faliel ajeitou seu embrulho que estava amarrado as suas costas, e entrou.
O salão era grande, bem iluminado e mobiliado com várias tapeçarias, estatuetas, armas e escudos nas paredes, lustres de cristal, quadros e pinturas religiosas, instrumentos musicais diversos em outro, madeira, marfim, e gemas preciosas. No outro extremo do aposento, estava o grande Leopold Winterblade. Apesar de seus cinqüenta e três invernos, ele era um homem forte, impositor, trajava uma armadura de placas de metal brilhante e reluzente, uma túnica de seda negra prática, e em suas mãos uma espada larga e longa, cravejada de gemas claras e límpidas.
- Pagarás caro por tua blasfêmia invasor. Agora tu conhecerás a fúria e poder de Pentar.
- Não posso conhecer novamente aquilo que me é diário eminência. Servimos a mesma deusa.
- Eu sirvo, mas tu? És um herege! Darei-lhe a punição adequada aos de tua espécie.
- Haverá punição sim, mas não serei eu o punido.
Faliel desenrolou seu embrulho e o empunhou. Surge diante do sumo-sacerdote uma espada descomunal, sem guarda, de um vermelho vivo e lustroso como se estivesse banhada
- Esta... espada... Não pode ser! O Rugido do Leão!
- Sim, o Rugido.
- Quando tu encontraste esta arma? Ela pertencia ao maior assassino que esta geração conheceu! O Leão Negro!
- E este homem tinha um nome. Karifael Eversong.
Admiro o Zado cada vez mais.*-*
ResponderExcluirEspada com rugído de leão? taí algo que nunca imaginei ver. o.O
Acho que a Kah só puxa sardinha pro Zado por causa das performances dele. O cara não é um exemplo a qual possa se ter admiração. Se houver crianças nos próximos capítulos espero que fiquem longe dele: "Talvez duas ou três virgens, e talvez um garotinho também..." Pts.
ResponderExcluirSeria bom se Faliel desse uma surra nele com a espada que tem rugido de leão. =)