Alexya ficou paralisada. Ela sempre achou que seu pai havia morrido há muitos anos. E que sua mãe havia morrido logo após de tristeza. Agora este estranho vinha do nada e lhe contava sobre seu pai vivo e doente, e sobre a história de seus meio-irmãos, e que seu avô tinha mentido sobre seu pai. Era algo difícil de assimilar.
- Você realmente acreditou que sua beleza, agilidade, e habilidade vinham de um pai humano não é? Imagino que você deve estar se perguntando o porquê seu avô não lhe contou a verdade.
Alexya beirava o desespero, estava prestes a desabar em lágrimas.
- Por quê?! Por que ele não me contou?
- Ele teve os motivos dele. Ele culpava, e ainda culpa, meu... nosso pai pela morte de sua filha, sua mãe. Não posso culpá-lo por isso. Se nosso pai não tivesse me feito este pedido, você provavelmente nunca ficaria sabendo disso. E morreria acreditando naquilo que seu avô lhe contou. Ele o fez com a melhor das intenções, e ele a ama o suficiente para agüentar até mesmo o peso de esconder a verdade de você.
- Como ele pôde?
- Não odeie seu avô Alexya. Eu não o faria.
- Como não? Você não sabe do que fala!
- Sei sim. Tenho sido desprezado por meu pai a longos cento e quatorze anos. Eu sou o filho que ele não queria ter tido. Olhar para mim é como olhar para um túmulo na visão de nosso pai. Você não sabia da verdade. Eu sou assombrado por ela desde meu nascimento.
Nuque caminhou em direção a jovem fragilizada.
- Perdoe-me pelo que disse. Eu não tinha o direito.
O elfo abraçou sua irmã.
- Eu... Obrigada.
- Agora que a encontrei, não deixarei você sozinha novamente.
- Eu, entendo. Eu fui egoísta em achar que somente eu tenho problemas.
- E o que vai fazer agora?
- Ainda não sei exatamente. Acho... que vou encontrar meu... nosso pai.
- Posso escoltá-la até ele.
Que capítulo mais fofo, samurai. Mas não consigo não me decepcionar pelo parentesco dos dois.=/
ResponderExcluir