Ambos estavam na estrada a dois dias. Nuque contava a Alexya sobre as coisas do mundo, sobre a academia, sobre os reinos, e ensinava uma ou outra palavra em élfico para sua irmã. Alexya especulava tudo. Desde nomes de flores, até grandes figuras das cortes.
- Qual é o nome da cidade à frente?
- Água-Calma.
- E por que vamos para lá?
- Porque é onde eu encontrarei o meu velho companheiro de academia.
- E quem é esse misterioso companheiro?
- Trevor. Ele é um guerreiro competente. Uma muralha ambulante. E de um coração tão belo quanto a arma que porta.
- É um elfo também?
- Não não. Ele é um humano. Era meu único amigo na academia. E eu era o único amigo dele. Éramos inseparáveis.
- Eram? O que aconteceu?
- Nos graduamos. Eu voltei para casa, e ele foi a busca de aventura. Combinamos de nos encontrar em Água-Calma depois de um ano.
- Então vocês ainda são amigos?
- Claro! Eu confiaria a minha vida a ele. Sem pestanejar!
- Acho que vou gostar de conhecê-lo então...
- Eu espero que vocês se dêem bem. E espero que ele também esteja bem. Vamos. Estamos chegando, e eu estou ansioso para rever meu irmão em armas.
- Vamos sim. O último a chegar é a mulher do orc caolho!
E Alexya parte em disparada rumo à cidade obrigando Nuque a persegui-la enquanto gritava para que ela o esperasse.
Amizade entre elfos e humanos nunca foi uma boa idéia.=/
ResponderExcluirGostei da discrição do tal "Trevor", principalmente:
ResponderExcluir"E de um coração tão belo quanto a arma que porta."