quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Assassinos

Ambos prenderam seus cavalos em frente à taverna. Retiraram sua bagagem. Alexya leu o letreiro.

- Taverna do Copo de Carvalho... Que nome curioso.

- Veja!

Nuque apontou para um grande barril acima da placa.

- Copo de carvalho.

- Vamos entrar seu elfo sabichão.

Ao entrarem os dois se deparam com o ambiente típico de uma taverna ao cair da noite. Enfumaçada, quente, com vários tipos de odores se misturando. O lugar estava cheio, como muitos homens e pouquíssimas mulheres. Vários tipos estavam em variados graus de bebedeira, desde o sóbrio ao completamente cambaleante. Os últimos eram uma maioria clara.

Rumaram ambos para o balcão, onde um homem alto e gordo polia uma caneca de cerâmica com um pano que deve ter sido branco no começo do dia, assim como o seu avental e sua camisa.

- Taverneiro! Precisamos de quartos, comida, bebida, e informações.

- Pelo preço certo, você pode ter todos elfo. Tudo depende do quão bom é seu ouro.

Assim que se aproximou do balcão, Nuque percebeu uma figura que se movia lentamente em sua direção.

- Você tem muita coragem para aparecer aqui Ruavellian. Muita mesmo. Sabendo que tem um preço pela sua cabeça.

- Não sei do que você fala. Deixe-me em paz se não quiser ser ferido.

- O filho do grande general Ruavellian esta confiante esta noite. Minhas fontes estavam certas em assumir que você voltaria para Tyoth pelo sul.

Tão subitamente quanto chegou, o homem sacou uma espada de seu manto negro e pesado, apenas para ser parado por um golpe rápido e poderoso de uma cadeira que se estilhaçou em seu rosto. Nuque ainda não havia reagido e Alexya ainda estava paralisada sem saber exatamente o que acontecia.

- Desculpa companheiro. Acertei minha cadeira na sua cabeça? Tinha mirado no peito.

O segundo homem virou-se para Nuque.

- Você dá mais trabalho do que vale seu elfo molenga!

O assassino recuperou seu equilíbrio e avançou contra o desconhecido jovem. Seu golpe foi facilmente evitado, e contra-atacado por uma lâmina enorme e pesada que o privou de sua arma.

O homem que protegia Nuque não aparentava ter mais do que dezessete invernos. Tinha um olhar confiante e debochado. Um sorriso franco e adolescente. Era de estatura mediana, pouco mais alto do que Nuque, porém tinha um corpo mais forte, pesado, e extremamente ágil.

O rapaz atacou o assassino com uma cabeçada certeira em seu rosto seguido de um golpe no estômago com o cabo de sua enorme espada. Enquanto tentava manter o equilíbrio, o assassino foi acertado agora por uma pancada em suas costas com outra cadeira e derrubado por um golpe rasteiro de cajado que o levou ao chão. Duas mulheres sorriam à volta do assassino enquanto o rapaz caiu de um salto longo com os dois pés sobre o peito do desnorteado assassino, que tombou inconsciente.

3 comentários:

  1. Tenho uma leve impressão que daí pode sair um romance...
    Alexya deve estar ansiosa para conhecer o jovem "protetor"

    ResponderExcluir
  2. aiai quem será esse adolescente misterioso?
    Não se anima, Deivi. Achava que Nuque e Alexya se apaixonariam e são irmãos. Prefiro esperar os próximos capítulos.

    ResponderExcluir
  3. Calma q chegaremos lá...
    Tudo ao seu tempo... XD

    ResponderExcluir