Seus olhos se abriram vagarosamente. Sua visão ainda era turva. O corpo todo doía. Estava frio e escuro. Seu corpo ainda estava letárgico e pesado. Faust reconhecia os sintomas de recobrar a consciência, mas fazia quase uma década que isto não ocorria.
Levou alguns minutos até que ele tivesse pleno senso de que estava deitado no chão. Chão frio e úmido. Levantar-se foi difícil e doloroso. Pelo menos quatro costelas quebradas, seu braço direito, e suas duas pernas. Sua mão direita estava esmigalhada. Levaria um tempo e alguma mágica para que ele pudesse estar em forma novamente.
Ao observar o ambiente à sua volta, ele pode ver o corpo de Faliel a alguns metros. Igualmente quebrado. Mas ele sabia que o companheiro havia caído já morto.
Ao olhar para cima, procurando a passagem por onde havia chegado ali, seus olhos não encontraram nada além de um buraco irregular. Não era possível ver o céu. Isto só poderia significar duas coisas. Ou o buraco faz alguma, ou algumas curvas. Ou a distância era tremenda. Tudo apontava para a primeira opção, afinal, mesmo sendo ele quem era, uma queda de quilômetros ainda o mataria.
O cavaleiro procurou com grande esforço por sua bolsa de poções e encontrou algumas que poderiam curar seu corpo o suficiente para que ele pudesse andar.
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