segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Queda

Faust eliminou o último inimigo com um golpe rápido. Agora restavam apenas Faliel e o líder dos dracotauros. Enquanto o combate entre os dois seguia, Faust aproveitou para procurar dois frascos. Um deles com um líquido vermelho, viscoso e pegajoso. O outro de um verde brilhante e claro. Ele os tomou rapidamente, o combate não iria durar muito tempo e ele teria que agir logo que o líder fosse derrotado.

Zado se apoiou em uma árvore e também buscou por um frasco em seus pertences. Achado o frasco com um líquido azul escuro e grosso, o feiticeiro bebeu seu conteúdo para curar suas feridas.

Faliel desviou do poderoso golpe da espada do líder das criaturas e aproveitou a lâmina do oponente para realizar um salto audaz visando atingir o pescoço da criatura com sua maça. Foi possível ouvir o estalar dos ossos da criatura, privando-a da orientação, garantindo ao sacerdote os segundos necessários para soltar suas maças e sacar uma lâmina pesada para o golpe final. O sacerdote aplicou um corte profundo na criatura, próximo à base do pescoço, finalizando o combate.

Este era o momento que Faust esperava, avançando rapidamente sobre o companheiro em transe, o cavaleiro aplicou uma série de golpes circulares do chão até o alto, avançando um passo a cada círculo. Após o terceiro golpe o cavaleiro passou a inclinar os golpes fazendo com que cada golpe atingisse um local diferente, impedindo uma defesa adequada. O décimo golpe já havia mudado a trajetória da lâmina de vertical à horizontal, era hora de finalizar o Aço em Queda. Com um golpe forte e vertical Faust fez com que o corpo do sacerdote deixasse o chão, aproveitando a impulso o cavaleiro saltou e aplicou o golpe derradeiro, em sentido inverso, visando empalar seu companheiro no chão com a sua arma.

A manobra foi um sucesso. O sacerdote estava inconsciente. Assim que Faust pôde relaxar os músculos, o inesperado aconteceu. O chão onde estavam ele e seu companheiro cedeu, abrindo uma enorme fenda rumo às profundezas da terra.

Zado pode apenas observar a tudo. Ao se aproximar da fenda recém aberta, ele não pode ver o fundo. Mesmo tratando-se de seus companheiros, existia a possibilidade de que eles estivessem mortos. Mas enfraquecido e ferido como ele estava, ele não poderia ajudá-los. Não agora. Mesmo que eles estivessem vivos, eles teriam que esperar. O feiticeiro arrastou-se até seus pertences. Ele precisava ser rápido.

2 comentários:

  1. Não digo que Zado é o mais esperto do grupo?
    Primeiro pensa em si curar e só depois se importar com o que aconteceu aos companheiros.
    Altruísmo é tão démodé.=p

    ResponderExcluir
  2. Démodé é sacanagem!
    Cadê o derretimento pelo ideal romântico da camaradagem e fraternidade?!?! O.o'
    Acho q eu criei um monstro falando sobre objetividade e sobriedade... hauhauhauahuaha... ^.o

    ResponderExcluir